"O que é esse vazio? O que é essa busca incessante por algo que eu não sei o que é? Por que me falta algo e não consigo nem verbalizar?
Uma estrada que segue infinitamente e por mais que eu ande, pareço nunca chegar em algum lugar que me satisfaça por completo. Nesse caminho existem paradas... pausas que me fazem esquecer a busca constante, mas logo que passo por elas volto ao ponto de partida. Claro, não posso esquecer que eu volto ao ponto de partida com outros olhos, olhos estes mais cautelosos, olhos estes que tentam não se enganar ao olhar em outros olhos. A cada parada, um aprendizado - aprendizado nunca é demais, estamos aqui para a eterna evolução. Ao longo desse caminho sinto-me livre, sinto-me bem, não é algo que me faça mal. E sim algo que desperta meu interesse, minha curiosidade, minha ansiedade pelo desconhecido. Eu sinto que sei o que me faz procurar, desconfio o que me falta, desconfio o que foi levado de mim. Mas sei que vou chegar no ponto que desejo. A parada para o encontro está logo ali na frente. Sei que o caminho que percorro até ali vai ser lento, porém, por mais que demore, eu tenho a certeza que vai chegar. O caminho se faz lento pelos dias... os dias que demoram! Mas são os mesmos dias que me dão a certeza de que o momento em que toda confusão vai embora, está logo ali. E advinha? Vai chegar! Não é algo compreensível, não é algo fácil de se entender. Entenda que o que me falta pode estar bem aqui e pode me completar se for feito da maneira correta. Segue a segunda chance de fazer tudo diferente! E se não for? Só me restará seguir por este caminho com mais uma bagagem em minhas costas."
Pergunto, escrevo, me pergunto, tento entender, penso que entendo, não entendo, entendo... prefiro viver assim a nunca tentar, nunca evoluir.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Distance > Love
“Seria estranho se meu pensamento não estivesse em transe ou se eu não estivesse em conflito comigo mesma para variar. Distância… mais de 900 km reais que desaparecem no momento que fecho os olhos. A saudade aperta, saudade de quem está longe. É horrível o querer sem poder. É horrível tentar sentir o cheiro, tentar ouvir a voz pra amenizar a saudade. E o que descobrimos? Só piora. Não faço questão que ninguém entenda, muito menos aprove. O grande segredo é saber recomeçar. Cair e levantar. Pra que ter medo e deixar de viver? Tudo é evolução, é bagagem. Eu gostaria de conseguir falar metade do que eu sinto. Às vezes eu posso até tentar expressar, mas eu sei que nunca falo o suficiente para expressar a realidade. Hoje minha cabeça foi além. Ela me levou a lugares que eu realmente não queria ir. Me peguei pensando, imaginando, lembrando. O medo passou por aqui em um segundo e algumas palavras o fizeram ir embora! Não sei qual é a verdade, eu tento enxergar, mas no momento tudo que eu quero, é não me preocupar. Eu quero que o tempo voe, mas que quando chegar ao ponto esperado, quero que ele pare, quero que não ande! Quero você aqui. Se tivesses dimensão da importância, da saudade, do sentimento, das lembranças. De tantas coisas que me fascinam, de tantas que me irritam, mas se cancelam, e a fascinação sempre sai por cima. Eu não esqueço, eu não vou esquecer, eu quero, quero muito. Eu sinto, sinto faz tempo, sinto de verdade, sinto de coração, sinto a saudade.”
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Você sabe?
"Presença constante no meu pensamento e mais uma vez: eu não sei por que! A cada dia que passa, as coisas que têm acontecido, as pessoas que tenho conhecido, só me fazem perceber cada vez mais em que mundo eu queria viver, com quem eu queria viver. Os assuntos passam a ser tão superficiais, sem nexo. Eu pensava que sabia o que era bom e foi então que conheci o que era melhor. E depois que conheci, as coisas ficam mais complicadas, as exigências aumentam. Então eu vejo: NÃO É ISSO que eu quero, eu quero mais, isso é pouco, são outros valores, outras perspectivas, outros horizontes, não são como eram os seus, sempre tão parecidos com os meus. Um passado que só existiu pra mim, que não existe de fato. Da mesma maneira que o vento já me trouxe muitas coisas, ele me tirou uma que faz a diferença. Sinais? Será que eles existem mesmo? Será que se eu desejar com fé, pensar, você vem? Você veio! É, significou muito pra mim, e você pode ter percebido quando me abraçou. E isso não costumava acontecer há tempos quando eu achava que nada mais me abalava. E foi em contato com a natureza, na brisa do vento, de frente pro mar, que eu percebi que existem coisas que me abalam, que existem sentimentos que eu pensava que sentia, mas descobri que eles não existiam, percebi outros, percebi você. Foi meu rosto refletido na água cristalina que me levou a reflexões, lembranças e cheguei até você. Foi na energia da música, na sintonia da magia que lembrei você, lembrei como era bom e na mesma fração de segundo veio o "sinal", ele existe? A unica lembrança que eu evito ter, não por ressentimento, e sim por saudade... por ter sido tão bom, por vontade. E foram os "relacionamentos" que me fizeram enxergar o que eu não queria. Sim, eu procuro te procuro neles! E aí vem a decepção: eu nunca vou encontrar. A futilidade/infantilidade alheia só me afasta mais de conseguir alcançar o que eu quero, eu não vou achar neles, alguém como você."
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