terça-feira, 28 de setembro de 2010

Distance > Love

“Seria estranho se meu pensamento não estivesse em transe ou se eu não estivesse em conflito comigo mesma para variar. Distância… mais de 900 km reais que desaparecem no momento que fecho os olhos. A saudade aperta, saudade de quem está longe. É horrível o querer sem poder. É horrível tentar sentir o cheiro, tentar ouvir a voz pra amenizar a saudade. E o que descobrimos? Só piora. Não faço questão que ninguém entenda, muito menos aprove. O grande segredo é saber recomeçar. Cair e levantar. Pra que ter medo e deixar de viver? Tudo é evolução, é bagagem. Eu gostaria de conseguir falar metade do que eu sinto. Às vezes eu posso até tentar expressar, mas eu sei que nunca falo o suficiente para expressar a realidade. Hoje minha cabeça foi além. Ela me levou a lugares que eu realmente não queria ir. Me peguei pensando, imaginando, lembrando. O medo passou por aqui em um segundo e algumas palavras o fizeram ir embora! Não sei qual é a verdade, eu tento enxergar, mas no momento tudo que eu quero, é não me preocupar. Eu quero que o tempo voe, mas que quando chegar ao ponto esperado, quero que ele pare, quero que não ande! Quero você aqui. Se tivesses dimensão da importância, da saudade, do sentimento, das lembranças. De tantas coisas que me fascinam, de tantas que me irritam, mas se cancelam, e a fascinação sempre sai por cima. Eu não esqueço, eu não vou esquecer, eu quero, quero muito. Eu sinto, sinto faz tempo, sinto de verdade, sinto de coração, sinto a saudade.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário