quarta-feira, 5 de junho de 2013

Isso, eu, nós.


Acho que pouca coisa mudaria algo em mim naquele momento. Afinal, por mais que eu quisesse muito, eu já tinha vivido aquilo com ele há 3 anos.
Durante a noite eu tentei ficar me convencendo de que tudo que eu ouvia não passaria daquela noite, auto-defesa é o nome. E a todo momento eu ouvia conselhos de que não passaria mesmo. Agi sem pensar no futuro ou no passado, agi como minha alma sentiu e me pediu, mesmo sabendo que ia ser mais um momento para guardar naquela caixa que eu fechei e não mais abri.
Mas chegou a hora do tchau e aquele: “Você vai ser minha” me fez pensar. Pouca coisa mudaria minha decisão, mas talvez isso mudaria.
Um milhão de coisas colocavam frente a frente o que eu queria e o que era politicamente correto, o certo e o incerto, o individualismo (que chamaram de egoísmo) e o altruísmo.
Pensei muito - acho que nunca pensei tanto - e optei pelo que eu queria, pelo incerto e pelo individualismo. Momentos de conversas internas e reflexões me mostraram até que ponto temos que fazer as coisas pelos outros e qual é o momento que temos que fazer por nós mesmos. Pedi por sinais também, acho que eles contaram muito nisso tudo pq eles foram incrivelmente incríveis. Como sempre, né… eu lembro de outras épocas que eu pedia e aparecia - assustador.
Olho para hoje, me fez tão bem ler, ouvir, saber, sentir.
Eu não sei descrever, eu sinto, eu transbordo, eu me encanto. Todos os dias, todos os momentos, em cada toque, em cada olhar, em cada respiração: eu estou me encantando mais e mais.
Cuida disso, cuida de mim, cuida da gente.

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